quinta-feira, março 27, 2008

Agora e na hora

“Eu te amo” foi a primeira frase que Oswaldo proferiu após um minuto e meio de sexo. Afagou delicadamente os cabelos da puta que acabara de conhecer e sussurrou em seu ouvido. Gozou em pouco mais de dois minutos. Ela levantou-se procurando um cigarro em suas roupas no chão e foi até a janela sem olhar para trás.

Oswaldo foi deixado na cama, sentado na beira, com o corpo jogado para trás apoiado pelos cotovelos. Suas calças ainda estavam em seus tornozelos e a camisa amarrotada. Olhou para o seu pênis ainda embalado pelo preservativo. A sua frente, a silhueta esguia da prostituta.

Oswaldo vestiu-se e deixou o dinheiro no criado-mudo enquanto ela se preparava para receber mais outro cliente naquela noite de maio...